terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O "D" é mudo.

         Para a estreia da coluna de filmes, escolho um certo filme de um certo diretor, que por sua vez tem uma legião de fãs, estes, em certos momentos, um tanto fanáticos. Mas quem sou eu para falar? Eu que fui lá no site do cinema pentelhar o dito cujo que se atreveu a fazer a estreia com uma semana de atraso, já que moro em uma cidade com um cenário à la The Walking Dead.
         Falo de Django Livre, aquele filme modáfoca do Tarantino que achei muitíssimo supimpa, como esperado. Aquele misto de comicidade, adrenalina e muito muito sangue. Se bem que a maioria dos galões de ketchup ficaram mais reservados para o final mesmo.           
            Christoph Waltz, agora na pele do Dr. King Schultz, novamente é aquele personagem joinha que todos adora, tipo o Hans Landa. Digno de admiração pela moral meio torta, porém com um bom coração (Ai, que meigo!), como provado em certos momentos. É o tipo de personagem que pensei : “Tá aí um cara legal com uma profissão a se pensar para o futuro, caso nada dê certo”.   
            Então o Django é apresentando. Ao longo do longa acompanhamos a sua transformação de escravo sofrido a vingador fodão. Apesar de ser o agente mais ativo do filme, não consegui gostar muito dele, não tem muito carisma. Seria culpa do ator Jamie Foxx? Porém as cenas mais emblemáticas, óbvio, são em grande parte, dele.          
            Já o malvadão, personagem do Leo DiCaprio, é um vilão maneiro, mas por vezes um tanto quanto afetado demais. E o Samuel L. Jackson, no papel do traidor de movimento, Stephen, rouba cena novamente e arranca grande parte das risadas. Outra cena bastante cômica é com os membros da pré-Ku Klux Klan que estão querendo vingança, um encapuzado mais burro que o outro.
            A mocinha do filme, Broomhilda, é uma sem graça igual ao marido, só que com bem menos ação, coitadinha. Nem se compara às outras minas dos filmes do Tarantino, como a Mia Wallace, a O-Ren Ishii e a noiva do Kill Bill, por exemplo.
            Mas uma coisa que me chamou muita a atenção no filme foi aquela enigmática mulher de bandana vermelha cobrindo metade do rosto, interpretada por Zoe Bell. 


            

            Um ponto negativo do filme é que em certos momentos as cenas se arrastam um pouco, como por exemplo, quando o Django e o Dr. King chegam à fazenda do Leo DiCaprio.

            Para fechar essa resenha meio torta, afirmo que é um filme ótimo mesmo. Não é meu preferido do Tarantino, mas com certeza é dos melhores dele. Indicado principalmente àqueles que curtem filmes de Cowboys vidalok. Só fiquei um tanto chocada com os comentários do povo que estava saindo do cinema: "Nossa! Tinha muito sangue nesse filme!".




Boni
                                                                                                                                             
                                                                             

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